Poema de Juliana Polippo


Gozar de sextas

(Juliana Polippo) 


Assisto seitas pela janela.

Ouço vozes surdas. 

Mastigo cúspide de cúpido. 

Empilho vidas. 

Contos perpendiculares. 

Busco arestas.

Nós vazio. 

Eu(s) enfileirados. 

Escadas sobem e descem. 

Sóbrio modelo de existir. 

Solo costurado. 

Atos em vigas.

Entre uma e outra: janela. 

Vista de si, vista de nós.

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